quarta-feira, 20 de janeiro de 2010
A Idade de Ser Feliz!
somente uma época na vida de cada pessoa
em que é possível sonhar e fazer planos
e ter energia bastante para realizá-las
a despeito de todas as dificuldades e obstáculos.
Uma só idade para a gente se encantar com a vida e viver apaixonadamente
e desfrutar tudo com toda intensidade
sem medo, nem culpa de sentir prazer.
Fase dourada em que a gente pode criar
e recriar a vida,
a nossa própria imagem e semelhança
e vestir-se com todas as cores
e experimentar todos os sabores
e entregar-se a todos os amores
sem preconceito nem pudor.
Tempo de entusiasmo e coragem
em que todo o desafio é mais um convite à luta
que a gente enfrenta com toda disposição
de tentar algo NOVO, de NOVO e de NOVO,
e quantas vezes for preciso.
Essa idade tão fugaz na vida da gente
chama-se PRESENTE
e tem a duração do instante que passa..
sexta-feira, 15 de janeiro de 2010
terça-feira, 12 de janeiro de 2010
Idosos Ou Velhos?

Você se considera uma pessoa idosa, ou velha? Acha que é a mesma coisa?
Pois então ouça o depoimento de um idoso de setenta anos:
Idosa é uma pessoa que tem muita idade. Velha é a pessoa que perdeu a jovialidade.
A idade causa degenerescência das células. A velhice causa a degenerescência do espírito. Por isso nem todo idoso é velho e há velho que ainda nem chegou a ser idoso.
Você é idoso quando sonha. É velho quando apenas dorme.
Você é idoso quando ainda aprende. É velho quando já nem ensina.
Você é idoso quando pratica esportes, ou de alguma outra forma se exercita. É velho quando apenas descansa.
Você é idoso quando ainda sente amor. É velho quando só tem ciúmes e sentimento de posse.
Você é idoso quando o dia de hoje é o primeiro do resto de sua vida. É velho quando todos os dias parecem o último da longa jornada.
Você é idoso quando seu calendário tem amanhãs. É velho quando seu calendário só tem ontens.
O idoso é aquela pessoa que tem tido a felicidade de viver uma longa vida produtiva, de ter adquirido uma grande experiência. Ele é uma ponte entre o passado e o presente, como o jovem é uma ponte entre o presente e o futuro. E é no presente que os dois se encontram.
Velho é aquele que tem carregado o peso dos anos, que em vez de transmitir experiência às gerações vindouras, transmite pessimismo e desilusão. Para ele, não existe ponte entre o passado e o presente, existe um fosso que o separa do presente pelo apego ao passado.
O idoso se renova a cada dia que começa; o velho se acaba a cada noite que termina.
O idoso tem seus olhos postos no horizonte de onde o sol desponta e a esperança se ilumina. O velho tem sua miopia voltada para os tempos que passaram. O idoso tem planos. O velho tem saudades.
O idoso curte o que resta da vida. O velho sofre o que o aproxima da morte.
O idoso se moderniza, dialoga com a juventude, procura compreender os novos tempos. O velho se emperra no seu tempo, se fecha em sua ostra e recusa a modernidade.
O idoso leva uma vida ativa, plena de projetos e de esperanças. Para ele o tempo passa rápido, mas a velhice nunca chega. O velho cochila no vazio de sua vida e suas horas se arrastam destituídas de sentido.
As rugas do idoso são bonitas porque foram marcadas pelo sorriso. As rugas do velho são feias porque foram vincadas pela amargura.
Em resumo, idoso e velho, são duas pessoas que até podem ter a mesma idade no cartório, mas têm idade bem diferente no coração.
A vida, com suas fases de infância, juventude, madureza, é uma experiência constante. Cada fase tem seu encanto, sua doçura, suas descobertas. Sábio é aquele que desfruta de cada uma das fases em plenitude, extraindo dela o melhor. Somente assim, na soma das experiências e oportunidades, ao final dos seus anos guardará a jovialidade de um homem sábio. Se você é idoso, guarde a esperança de nunca ficar velho.''
sábado, 9 de janeiro de 2010
Como a internet modificou a minha vida!

Estive fazendo um levantamento de todas as baboseiras que me enviaram pela Internet e observei como elas mudaram a minha vida:
Primeiro deixei de ir a bares e boates com medo de me envolver com alguém ligado a alguma quadrilha de ladrões de órgãos e que me roubem as córneas, me arranquem os dois rins ou até mesmo esperma deixando-me estirado dentro de uma banheira cheia de gelo com uma mensagem: "Chame a emergência ou morrerá".
Assim deixei também de ir ao cinema com medo de sentar-me em uma poltrona com seringa infectada com o vírus da AIDS.
Depois parei de atender ao telefone para evitar que me pedissem para digitar *9 e minha linha ser clonada e eu ter de pagar uma conta telefônica astronômica.
Acabei dando o meu celular porque iriam me presentear com um modelo mais novo da Ericson que nunca chegou. Então tive de comprar outro mas abandonei-o em um canto com medo que as microondas me dessem câncer no cérebro.
Deixei de comer vários alimentos com medo dos estrógenos. Parei de comer galinha e hambúrgueres porque eles não são mais que carne de monstros horríveis sem olhos, cabeludos e cultivados em um laboratório.
Deixei de ter relações sexuais por medo de comprar preservativos furados que me contagiem com alguma doença venérea.
Aproveitei e abandonei o hábito de tomar qualquer coisa em lata para não morrer pela urina de rato.
Deixei de ir aos shoppings com medo que seqüestrem a minha mulher e a obriguem a gastar todos os limites do cartão de crédito ou coloquem alguém morto no porta malas do automóvel dela.
Eu também doei todas minhas poupanças à conta de Brian, um menino doente que estava a ponto de morrer umas 700 vezes no hospital.
Eu participei arduamente em uma campanha contra a tortura de alguns ursos asiáticos que tinham a bílis extraída, e contra o desmatamento da floresta amazônica.
Fiquei praticamente arruinado financeiramente por comprar todos os antivírus existentes para evitar que a maldita rã da Budweiser invadisse o meu micro ou que os teletubies se apoderassem do meu protetor de tela.
Deixei de fazer, tomar e comer tantas coisas que quase morro desnutrido.
Cansei de esperar junto a minha caixa de correio os US$ 150.000 que a Microsoft e a AOL me mandariam na participação de rastreio de e-mails enviados.
Nem tampouco chegou o telefone Ericson muito menos a passagem para a Disneylândia.
Quis fazer o meu testamento e entregá-lo ao meu advogado para doar os meus bens para a instituição beneficente que recebe um centavo de dólar por cada pessoa que anota seu nome na corrente pela luta da independência das mulheres no Paquistão, mas não pude entregar porque tive medo de passar a língua sobre a cola na borda do envelope e me contaminar com as baratas incubadas nela, segundo me haviam me informado por e-mail.
Também não ganhei um milhão de dólares, um Porshe e nem dormi com a Nicole Kidmann, que foram as três coisas que pedi como desejo quando recebi e encaminhei o Tantra Mágico enviado pelo Dalai Lama lá da Índia.
E como se não bastasse acabei acreditando que tudo de ruim e de injusto que me aconteceu é porque quebrei todas as correntes ridículas que me enviaram e acabei sendo amaldiçoado.
quinta-feira, 7 de janeiro de 2010
A morte Devagar

Morre lentamente quem não troca de idéias, não troca de discurso, evita as próprias contradições.
Morre lentamente quem vira escravo do hábito, repetindo todos os dias o mesmo trajeto e as mesmas compras no supermercado. Quem não troca de marca, não arrisca vestir uma cor nova, não dá papo para quem não conhece.
Morre lentamente quem faz da televisão o seu guru e seu parceiro diário. Muitos não podem comprar um livro ou uma entrada de cinema, mas muitos podem, e ainda assim alienam-se diante de um tubo de imagens que traz informação e entretenimento, mas que não deveria, mesmo com apenas 14 polegadas, ocupar tanto espaço em uma vida.
Morre lentamente quem evita uma paixão, quem prefere o preto no branco e os pingos nos is a um turbilhão de emoções indomáveis, justamente as que resgatam brilho nos olhos, sorrisos e soluços, coração aos tropeços, sentimentos.
Morre lentamente quem não vira a mesa quando está infeliz no trabalho, quem não arrisca o certo pelo incerto atrás de um sonho, quem não se permite, uma vez na vida, fugir dos conselhos sensatos.
Morre lentamente quem não viaja, quem não lê, quem não ouve música, quem não acha graça de si mesmo.
Morre lentamente quem destrói seu amor-próprio. Pode ser depressão, que é doença séria e requer ajuda profissional. Então fenece a cada dia quem não se deixa ajudar.
Morre lentamente quem não trabalha e quem não estuda, e na maioria das vezes isso não é opção e, sim, destino: então um governo omisso pode matar lentamente uma boa parcela da população.
.< Vida >.

''A coisa mais injusta sobre a vida é a maneira como ela termina. Eu acho que o verdadeiro ciclo da vida está todo de trás pra frente. Nós deveríamos morrer primeiro, nos livrar logo disso. Daí viver num asilo, até ser chutado pra fora de lá por estar muito novo. Ganhar um relógio de ouro e ir trabalhar. Então você trabalha 40 anos até ficar novo o bastante pra poder aproveitar sua aposentadoria. Aí você curte tudo, bebe bastante álcool, faz festas e se prepara para a faculdade. Você vai para colégio, tem várias namoradas, vira criança, não tem nenhuma responsabilidade, se torna um bebezinho de colo, volta pro útero da mãe, passa seus últimos nove meses de vida flutuando. E termina tudo com um ótimo orgasmo! Não seria perfeito?'' - Charles Chaplin
